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"A tarde fria arrasta-nos para dentro da cama.
Aos poucos deixamo-nos ficar..., por ali.
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Fixo a fraca coluna de sol mergulhar pelo vidro da janela...
e sustentar-se friamente no soalho silencioso.
As tuas costas flutuam amparadas no colchão.
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Lentamente deixas cair o braço para fora da cama.
Sorrio não só por te sentir adormecida
mas também por a tua pulsação ser como uma balada,
- o seu refrão será sempre um refresco -
e as suas melodias ainda que electrónicas
estarão sempre à nossa espera.
nos head-phones abandonados
sobre a mesa de cabeceira."
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João Miguel Queirós
1 comentário:
As palavras lidas, que reais soam na minha mente. E trazem bem perto a memória e a saudade de quem agora repousa longe da minha visão e do meu abraço.
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